25 de fevereiro de 2021

O prejuízo de um crime cibernético pode ir além de valores monetários, mas para muitas organizações, as consequências financeiras podem causar grande impacto também.

O prejuízo de um crime cibernético

O mercado de segurança da informação recebe investimentos bilionários todos os anos para tornar possível o combate ao crime cibernético pode custar cada vez mais caro, na medida em que as ameaças se tornam mais sofisticadas com o tempo.

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O que você vai ler neste artigo:

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Dados sobre o prejuízo de um crime cibernético

Em uma pesquisa realizada pelo Center for Strategic and International Studies (CSIS), foi constatado que os crimes cibernéticos causavam prejuízo médio de US$ 445 bilhões em 2014, mas hoje esse número já ultrapassa a faixa dos US$ 600 bilhões para as empresas (isso é cerca de 0,8% do PIB mundial).

A lição que aprendemos disso é muito clara, existe um conflito sem fim entre o combate e a criação de novas vulnerabilidades, e indo além até mesmo do contexto de guerra cibernética, todo o planeta está envolvido nessa relação de alguma maneira.

Afinal, como já visto no que abordamos sobre a Engenharia Social, uma vulnerabilidade não parte necessariamente de uma tecnologia, ela pode surgir de uma fake news, ou simplesmente do assunto em alta no momento, atingindo a fragilidade do fator humano.

Resumidamente, se os criminosos cibernéticos adotam tecnologias de ponta, os defensores também precisam melhorar toda a sua estrutura e investir em recursos cada vez mais robustos no combate a isso.

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Malware: um dos maiores perigos da atualidade

Malware é a combinação de dois termos: malicious (malicioso) + software, o que nos leva para uma simples definição traduzida: programa malicioso, e a seguir você vai entender que em essência ele realmente se trata basicamente disso.

Com um mercado gigantesco de softwares e aplicativos, malwares ganham cada vez mais espaço para se proliferarem, e como muitas vezes podem ser muito parecidos com qualquer outra aplicação segura, muitas vezes não é reconhecido por antivírus tradicionais.

O malware viola uma rede por meio de uma vulnerabilidade, normalmente quando um usuário clica em um link ou anexo de email malicioso que instala um software perigoso em sua máquina. Uma vez dentro do sistema, o malware pode:

  • Instalar um malware ou um software malicioso adicional
  • Obter informações ocultas transmitindo dados do disco rígido (spyware)
  • Interromper certos componentes e tornar o sistema inoperante.

O prejuízo de um crime cibernético como esse pode ser bem alto.

Principais tipos de malware

Considerado um dos tipos de ataques mais custosos em termos de prejuízo de um crime cibernético e por tratar-se de um termo quase tão amplo quanto “vírus”, você vai ver que muitas outras ameaças cibernéticas também são consideradas uma variação do malware, mas devido a magnitude e destaque que elas ganharam nos últimos anos, iremos abordá-las em itens diferentes ao longo do tempo.

Ao mesmo tempo, existem muitas variações conhecidas de malware que não vamos explorar com detalhes aqui, mas decidimos listar para você a seguir:

  • Spyware

Spywares, como o nome sugere, é um tipo de malware que espiona seu alvo para permitir a coleta de dados pessoais, bancários ou diferentes finalidades, é uma ameaça muito comum e mais explorada nos dias hoje.

  • Keylogger

Assim como um spyware, os keyloggers também podem servir para espionagem, porém sua ação ocorre na captura do que está sendo digitado.

Os danos causados por esse malware podem ser bem variados, de acordo com a finalidade e o endpoint infectado.

  • Bots e Botnets

Bots e Bonets são softwares e redes, que controlados por um cibercriminoso, executam tarefas para derminadas finalidades, podendo agir também de maneira silenciosa.

Agora que você já conhece algumas das principais variações de malware, é necessário desmistificar algumas afirmações bastantes comuns.

Primeiramente, engana-se que acredita que malwares funcionam apenas em uma única plataforma, sendo muito comum a crença de que somente dispositivos “Windows” é que podem sofrer de ameças malware e vírus, o que está longe de ser verdade.

A popularidade do Windows como sistema operacional, no entanto, obviamente o coloca como alvo principal desse tipo de ataque, já que além do número de usuários ser superior existe uma série de aplicações gratuitas e de código aberto, o que torna naturalmente mais vulnerável, não única vítima.

Nenhum sistema operacional é 100% seguro, da mesma maneira que nenhum servidor está totalmente protegido e muito menos os seus softwares, e aqui falamos tanto de ambientes desktop quanto os dispositivos móveis.

É uma matemática bastante simples: quanto mais explorado o ambiente, mais vulnerabilidades podem tornar-se conhecidas sobre ele, e com isso, mais precauções e soluções de segurança dedicados a ele serão necessárias.

E isso pode ser bom, na verdade. Ninguém quer usar um sistema pouco explorado, o qual pode facilmente conter ameaças zero-day.

Por ser um termo bastante clássico, diversas pragas malware foram descobertas ao longo dos anos, e por causarem diversos problemas na época de seus lançamentos, passaram a fazer parte da história desse universo.

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E caso você não se lembre (ou ainda não tenha nascido), separamos alguns dos malwares mais conhecidos da história:

  • Jerusalem (Sexta-feira 13): lançado em 1987, o vírus Jerusalem (apelido "Sexta-Feira 13") era do tipo time bomb, ou seja, programado para agir em determinada data, neste caso, em toda sexta-feira 13, como o apelido indica. Infectava arquivos com extensão .exe, .com, .bin e outros, prejudicando o funcionamento do sistema operacional;
  • Melissa: criado em 1999, o vírus Melissa era um script de macro para o Microsoft Word. Foi um dos primeiros a se propagar por e-mail: ao contaminar o computador, mandava mensagens infectadas para os 50 primeiros endereços da lista de contatos do usuário. O malware causou prejuízos a empresas e outras instituições pelo tráfego excessivo gerado em suas redes;
  • ILOVEYOU: trata-se de um worm que surgiu no ano 2000. Sua propagação se dava principalmente por e-mail, utilizando como título uma expressão simples, mas capaz de causar grande impacto nas pessoas: "ILOVEYOU" (eu te amo), o que acabou originando o seu nome. A praga era capaz de criar várias cópias suas no computador, sobrescrever arquivos, entre outras atividades;
  • Code Red: worm que surgiu em 2001 e que se espalhava explorando uma falha de segurança nos sistemas operacionais Windows NT e Windows 2000. O malware deixava o computador lento e, no caso do Windows 2000, chegava inclusive a deixar o sistema inutilizável;
  • MyDoom: lançado em 2004, esse worm utilizava os computadores infectados como "escravos" para ataques DDoS. Se espalhava principalmente por ferramentas de troca de arquivos (P2P) e e-mails. Neste último meio, além de ém em sites de busca.

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