08 de fevereiro de 2021

As tecnologias de autenticação trazem medidas simples que reforçam a segurança de usuários no dia a dia.

O poder das tecnologias de autenticação

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Em tempos de trabalho remoto, diversas empresas estão se adaptando ao fato de que seus usuários agora acessam os ambientes de trabalho a partir de diferentes dispositivos, o que acelera a necessidade de segurança na transformação digital.

Dentre as medidas recomendadas para se manter um ambiente seguro, encontram-se as autenticações digitais, ou, tecnologias de autenticação.

A partir do uso desse recurso, as empresas evitam que usuários acessem áreas que não devem acessar, mas também os protege ao impedir que outras pessoas realizem ações não autorizadas em nome de algum colaborador.

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O que você vai ler neste artigo

  • O que é autenticação digital
  • Quanto a autenticação digital é necessária
  • Tipos de autenticação digital seguras

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O que é autenticação digital

A autenticação digital nada mais é do que o processo tecnológico que permite que uma pessoa prove que ela tem as permissões necessárias para acessar determinados ambientes.

Esse tipo de autenticação dispensa a necessidade de verificação humana, ou ao menos, presencial, já que todo o processo pode ser feito a partir de dispositivos diferentes e de localidades diferentes.

Não existe nenhum segredo quanto a necessidade de tal recuso, já que o acesso não autorizado de pessoas mal-intencionadas pode ser devastador para todo o sistema corporativo em questão, além de também prejudicar o funcionário vítima do roubo de credencial, que pode ser culpado por algo que não cometeu.

Em um momento como este, em que as pessoas estão trabalhando de diferentes dispositivos e a partir de qualquer lugar do mundo, abriu-se uma grande oportunidade para tecnologias nesse setor, já que as empresas buscam constantemente por tecnologias que melhorem a segurança de acesso sem que acabe custando caro na experiência do usuário.

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Quando a autenticação digital é necessária

A autenticação digital é previsivelmente necessária durante o acesso a algum ambiente do sistema ou até mesmo do espaço físico da companhia (quando presencial), mas ela também é necessária em outros momentos estratégicos.

Imagine, por exemplo, que para realizar uma transação bancária, normalmente é necessário que você confirme a sua identidade mais de uma vez, com dados diferentes, ou seja, você precisa de autenticação ao entrar e também na hora de realizar alguma ação que impacte no que a conta em questão possui.

E são nesses momentos críticos – da visualização de informações pessoais a alteração de dados ou uso de recursos, que a autenticação digital é necessária, sendo esses 3 ótimos exemplos.

A autenticação digitalizada pode ser vista em momentos cotidianos como o simples desbloqueio de um celular ou o acesso a uma pasta de arquivos ou/e fotos.

Tipos de autenticação digital seguras

Existem vários tipos de autenticação digital seguras, e cada uma delas é recomendada para determinados usos, já que funcionam de maneira diferente e possuem diferentes complexidades e sofisticação.

Em termos mais abstratos, é possível classificar os tipos de autenticação em diferentes abordagens:

A que envolve o que o usuário sabe

A mais comum de todos os tipos de autenticação envolve algo que o usuário saiba. Aqui, podemos mencionar informações pessoais como o nome completo, idade, cidade de nascimento, mas também incluir senhas, PIN e outras informações sigilosas.

Embora esse tipo de solução seja bastante popular e funcional, ele não é a prova de balas, sendo possível burla-lo quando o usuário possui algumas informações vazadas, o criminoso conheça algo sobre a vítima, ou simplesmente tenha a combinação descoberta com a ajuda de algum software malicioso.

Como reduzir os riscos na autenticação com base em conhecimento

O método para burlar esse tipo de segurança de autenticação envolve tentativa e erro, portanto, seus métodos preventivos envolve a melhor arma contra essa combinação: a exaustão.

Quanto mais tempo um criminoso cibernético tiver para solucionar algo complexo, é menos provável que ele insista na abordagem, ainda mais quando essa envolve outras barreiras igualmente complexas.

As principais tecnologias de autenticação desta abordagem, são:

  • PIN’s ou senhas

As senhas são utilizadas basicamente em todos os tipos de serviço hoje, enquanto os PIN’s vem logo depois, usados especialmente na autenticação de sistemas bancários.

Enquanto a senha pode ser composta por diferentes tipos de caracteres, o PIN é formado por uma combinação numérica, a qual somente o usuário deve conhecer.

Na maioria dos casos, essas duas autenticações funcionam em conjunto, sendo uma a barreira inicial e a outra a mais crítica, como na hora de efetivar uma transação.

  • Autenticação de dois ou múltiplos fatores

Algo que tem ganhado bastante espaço nos últimos anos, é a autenticação de dois fatores, pois ela dificuldade o usuário justamente a partir do cansaço, ao incluir camadas adicionais para que o acesso seja realizado.

Também conhecida como 2FA, esse tipo de autenticação envolve o acesso tradicional, que pode ser uma senha ou PIN, mas deve ser confirmada logo em seguida a partir de outro dispositivo ou do recebimento de uma chave aleatória, o que reduz as chances de cibercriminosos, já que são dados que só passam a existir naquele momento.

Um exemplo prático, pode envolver o acesso a partir de uma senha, mas a confirmação de acesso condicionada a um código recebido via SMS, por exemplo. Ao não ser que o agente malicioso também possua acesso ao dispositivo celular da vítima, ele não deve conseguir o acesso tão facilmente.

Já a autenticação de múltiplos fatores, é considerada a evolução do fator duplo, pois ela envolve as três abordagens que você conhecerá a partir deste artigo, sendo então ainda mais difícil de ser burlada.

Neste caso, por exemplo, pode ser solicitada uma senha de acesso com a confirmação condicionada a impressão digital ou outra informação diferenciada.

A que envolve o que o usuário possui

Outra abordagem das tecnologias de autenticação pode envolver o que um usuário possui, ou aquilo que ele precisa ter em mãos para realizar determinado acesso.

Por exemplo, para uma autenticação de multifator, no mínimo o usuário precisa de um celular – caso não disponha de um computador, na hora de acessar o ambiente, para acessar determinados ambientes físicos, o funcionário pode precisar de um cartão/crachá magnético ou até mesmo um gerador de token.

Esse método é ainda bastante utilizado, mas sua maior fraqueza ainda é bastante simples: a Engenharia Social, já que nada impede o acesso compartilhado, como quando um colega está pra entrar no mesmo ambiente.

A que envolve características físicas do usuário

A abordagem que envolve características físicas do usuário têm ganhado bastante popularidade por algo muito simples: as pessoas possuem detalhes únicos.

Muitos dispositivos celulares, por exemplo, já realizam a averiguação de reconhecimento facial e quase todos dispõem de um sistema de impressão digital

Esses métodos, apesar de seguros, não são a prova de falhas, sendo necessário certo cuidado ao depender exclusivamente deles.

As principais tecnologias de autenticação desta abordagem, são:

  • Biometria

O acesso por biometria tem ganhado bastante relevância nos últimos anos, sendo inclusive a escolha do governo brasileiro para a autenticação durante o processo de eleições.

Diferente do que muitos podem pensar, a biometria não tem a ver apenas com a impressão digital, podendo ser um processo que envolve também o reconhecimento facial e de voz.

Embora seja bastante seguro, já existem casos de cibercriminosos que criaram molduras específicas para simular características de alguém e conseguir a autenticação mesmo assim.

A biometria é realizada com a análise de características físicas e um usuário, sendo possível diferenciá-lo da maioria.

Mas, como você já deve ter entendido não existe nenhum a prova de erros, sendo sempre recomendado o uso de mais de um deles. Nenhum método de autenticação pode ser considerado totalmente à prova de fraudes.

Como aproveitar o melhor das tendências para 2021 em sua organização

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